Dissertações - de 21 a 30

21 Marcello Lucas
O blog nas aulas de matemática: um instrumento capaz de contribuir para que o aluno elabore e reelabore suas compreensões sobre seu conhecimento matemático?
Ano de defesa: 2009
Orientação: Profª. Drª. Maria de Fátima Teixeira Barreto
Banca examinadora: Prof. Dr. Adelino Cândido Pimenta e Prof. Dr. Márcio Penna Corte Real
resumo
O blog nas aulas de matemática é um instrumento capaz de contribuir para que a aluno elabore e reelabore suas compreensões sobre seu conhecimento matemático? A partir dessa questão o presente trabalho investiga a utilização do blog como recurso metodológico para o ensino da matemática, no ensino médio, buscando compreender e apontar a viabilidade ou não do seu uso como um dos meios para contribuir na aprendizagem da matemática e no desenvolvimento de outras habilidades necessárias tanto para a aprendizagem da disciplina, quanto na vida em sociedade como, por exemplo, a leitura e a escrita em língua materna. A pesquisa segue a postura fenomenológica de investigação. Os dados são produzidos por meio das descrições das discussões realizadas durante o processo de produção de conteúdo para publicação no blog. E, a partir das descrições, buscaram-se convergências que possibilitassem evidenciar o fenômeno investigado sem a preocupação de encontrar generalizações, mas a explicitação das compreensões sobre o conhecimento matemático apresentadas pelos sujeitos da pesquisa por intermédio do material produzido para a publicação no blog, em um tempo e contexto determinados. Os resultados encontrados apontam para a viabilidade da utilização do blog nas aulas de matemática, cuja validade só se efetivará a partir da atuação ativa, insistente e perseverante do professor, como um dos interagentes do blog. O professor por sua vez possui uma atentividade e uma intencionalidade diferentes dos demais, e tais características são fundamentais para motivar, retomar, manter, apontar aspectos não abordados e assim instigar o diálogo sobre o conhecimento matemático. Desse modo, com o uso do blog é possível criar situações de aprendizagem da matemática em um ambiente virtual, além do ambiente da sala, onde os alunos poderão elaborar e re-elaborar suas compreensões sobre o conhecimento matemático. Palavras-chave: 1. Matemática – Estudo e ensino - Blog 2. Internet na educação – Matemática 3. Linguagem 4. Tecnologia de informação e educação.
22 Márcia Friedrich
O Programa Nacional de Inclusão de Jovens – PROJOVEM: Uma Análise Entre o Proposto e o Vivido em Goiânia.
Ano de defesa: 2009
Orientação: Profª. Dra. Anna Maria Canavarro Benite
Banca examinadora: Profª. Dra. Jane Paiva e Profº. Dr. Juan Bernardino Marques Barrio
resumo
A Educação de Jovens e Adultos permeia a história da educação, sendo que esta segue os ritmos da história da sociedade em seus modelos econômicos, políticos e sociais ditados por relações de poder de grupos ideologicamente dominantes. Na educação e especificamente na EJA, questões significativas emergem na busca de saberes docentes necessários direcionados a este segmento de ensino que segue a margem da história da educação. Assim este trabalho é fruto de uma pesquisa vinculada ao Programa de Mestrado em Educação em Ciências e Matemática que visa tecer reflexões sobre a trajetória histórica da EJA no Brasil, voltando o debate às questões relacionadas a políticas públicas, especificamente o PROJOVEM – Goiânia, caracterização deste grupo social, contextualização das propostas pedagógicas direcionadas a este. Algumas considerações gerais, referentes à estruturação do conhecimento científico, bem como ao ensino de ciências e matemática no contexto social do egresso do Programa Nacional de Inclusão de Jovens: Educação, Qualificação Profissional e Ação Comunitária- ProJovem concluem nossa apresentação dos resultados da investigação. Palavras-chave: Educação de Jovens e Adultos. Público de EJA. Políticas públicas. Propostas pedagógicas.
23 Marcos Vinícius Rabelo Procópio
Altas habilidades/superdotação: Necessidades formativas dos professores de ciências na perspectiva da educação inclusiva.
Ano de defesa: 2010
Orientação: Profa. Dra. Anna Maria C. Benite
Banca examinadora: Profa. Dra. Soraira Napoleão Freitas e Prof. Dr. Juan Bernardino Marques Barrio
resumo
Indisponível temporariamente. Palavras-chave: Indisponível temporariamente.
24 Maria da Costa
Plantas Medicinais no Ensino de Biologia do Timor - Leste
Ano de defesa: 2010
Orientação: Profª. Dra. Ina de Souza Nogueira
Banca examinadora: Profº. Dr. Marcos Antonio da Silva e Profº. Dr. Paulo Celso Ferrari
resumo
A presente dissertação tem como objetivo, apresentar um projeto de melhoria do ensino de biologia, utilizando as plantas medicinais como material didático. Este trabalho contém uma visão histórica do Timor-Leste e da educação naquele país nos diversos períodos de sua existência, uma comparação de alguns documentos oficiais do Brasil e Timor-Leste, uma descrição das visitas feitas a escolas e comunidades que fazem uso de plantas medicinais para o ensino de Biologia no Brasil e finalmente o projeto a ser apresentado às autoridades do Timor-Leste, intitulado: Utilização de plantas medicinais no Ensino de Biologia do Timor-Leste. Palavras-chave: Ensino de Biologia, Plantas Medicinais, Formação Continuada, Timor Leste.
25 Maria Francisca da Cunha
Desvendando as Práticas Avaliativas de Professores de Matemática em turmas do 1º Ano do Ensino Médio da Cidade de Goiânia
Ano de defesa: 2009
Orientação: Profº. Dr.Wagner Wilson Furtado
Banca examinadora: Prof.ª. Dra. Vanda Domingos Vieira e Prof.ª Dra. Sandramara Matias Chaves
resumo
Este trabalho teve como objetivo verificar como se desenvolvem as práticas avaliativas em Matemática em turmas do primeiro ano do Ensino Médio em sete Colégios de Goiânia. Autores como Luckesi, Moretto, Buriasco, Valente, entre outros, serviram de referencial teórico para as análises. A coleta de dados foi realizada por meio da aplicação de questionários a 183 alunos e 7 professores licenciados em Matemática e por meio de entrevista semi-estruturada apenas aos professores. Os principais pontos, onde houve destaque nos questionários e nas entrevistas, serviram de aporte para definir as análises por meio de categorias. Tais categorias nos ajudaram a compreender como as práticas avaliativas eram desempenhadas pelos professores e como eram vistas pelos seus respectivos alunos. A partir das análises realizadas fica claro que em todos os Colégios, como esperávamos, a prova dissertativa é o instrumento mais utilizado como forma de avaliação. Porém, destacamos que a participação do aluno está cada vez mais sendo considerada na avaliação sob as formas de: observação da participação, trabalhos em grupo, fichas de acompanhamento do desempenho global, provas em duplas e provas com consulta. Outro ponto fundamental observado é que os professores que mais utilizam as formas de acompanhamento de desempenho dos alunos são, justamente, os que tinham uma baixa carga horária semanal de regência com carga horária exclusiva para se dedicar a essas atividades. Palavras-chave: Avaliação, Ensino e Aprendizagem, Educação Matemática.
26 Maxwell Gonçalves Araújo
O ensino da matemática para além do racionalismo.
Ano de defesa: 2009
Orientação: Prof. Dr. Juan Bernardino Marques Barrio
Banca examinadora: Prof. Dr. Duelci Aparecido de Freitas Vaz e Prof. Dr. Rogério Ferreira
resumo
Desde Platão até o presente muitas foram as correntes filosóficas que tentaram dotar o conhecimento matemático de uma concepção única. Mesmo assim, a perspectiva Racionalista dos séculos XVII e XVIII, de forma quase que absoluta, é a que tem uma grande influência, até hoje, no Ensino da Matemática. Nesse sentido, apesar da implementação de ações que visam amenizar essa visão racional, os problemas referentes ao ensino e às dificuldades na aprendizagem da Matemática, persistem. Esse crer/fazer/pensar/ensinar uma Matemática escolar, sem nenhum tipo de questionamento, ou seja, sem um pensar crítico-reflexivo, tem recebido críticas, em particular, por meio da Educação Matemática Crítica, que tem em Skovsmose um de seus maiores referentes. Em vista disso, faz-se necessário refletir sobre essa relação que se concebe entre o conhecimento matemático e a sociedade. Neste trabalho buscamos evidenciar a importância da perspectiva histórica/filosófica/social do ensino da Matemática, de modo que os processos de ensino e de aprendizagem tenham um verdadeiro significado social. Nesse sentido, sem dogmas, o individuo deve ser artesão de sua própria educação que lhe garanta um desenvolvimento integral mais harmonioso e mais humano. Para isso, é preciso pensar/repensar que o ensino da Matemática, que leve a uma aprendizagem realmente significativa, não pode estar alheio ao processo de construção do conhecimento matemático. Para isso, este ensino deve ser focado para além do racionalismo. Palavras-chave: Conhecimento, Ensino, Educação Crítica, Comunicação, Lógica, Racionalismo.
27 Renato Sardinha
Ensino de matemática com o apoio do TELEDUC: Experiência etnográfica em um curso de administração.
Ano de defesa: 2009
Orientação: Prof. Dr. Rogério Ferreira
Banca examinadora: Profa. Dr. José Pedro Machado e Profa. Dra. Mônica de Cássia Vieira Waldhelm
resumo
A investigação aqui apresentada insere-se na linha de pesquisa Ensino e Aprendizagem de Ciências e Matemática, do Programa de Pós-graduação em Educação em Ciências e Matemática, da Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-graduação – PRPPG, da Universidade Federal de Goiás, e teve por objetivo estudar um grupo de alunos do 2º Período do Curso de Administração de Empresas, noturno, de uma Instituição de Ensino Superior privada, situada no município de Goiânia-GO. Esse estudo diz respeito à aprendizagem da Matemática Aplicada à Administração, ao uso da Internet e de um Ambiente Virtual de Aprendizagem gratuito, utilizado como apoio ao ensino presencial, o TelEduc. Além disso, também foi estudada a contribuição dada por alunos denominados Monitores de Matemática Aplicada, que cooperaram espontaneamente com os seus pares, a partir de um curso denominado Matemática Aplicada: recursos virtuais, oferecido no ambiente do TelEduc. Nas páginas da presente dissertação, inicialmente, é feito um resgate, em uma espécie de memorial descritivo, da trajetória de vida e acadêmica do pesquisador, demonstrando os seus contatos iniciais com a Educação Matemática e também com as Tecnologias na Educação. Posteriormente, justifica-se a escolha da metodologia de trabalho, inspirada no princípio da utilidade para a reflexão da pesquisa, conforme sugere Edgard Morin. Para auxiliar teoricamente o presente trabalho, foi adotada a metodologia da pesquisa do tipo etnográfico que, conforme reflete Marli Eliza D. A. de André, difere-se da pesquisa etnográfica propriamente dita, embora se utilize dos seus dispositivos de observação, coleta, registro e análise de dados. Para orientar os trabalhos da presente pesquisa, três perguntas foram feitas inicialmente: a) estudantes com desníveis sócio-econômicos e intelectuais conseguem interagir satisfatoriamente nos ambientes virtuais, contribuindo para a aprendizagem autônoma e significativa da Matemática? b) como os estudantes do grupo pesquisado reagem ao uso de um Ambiente Virtual de Aprendizagem usado como apoio ao ensino presencial (TelEduc) no estudo da Matemática Aplicada? c) alunos com mais habilidades e envolvimento na disciplina estudada, denominados Monitores de Matemática Aplicada, podem contribuir com a aprendizagem dos seus pares, utilizando o Ambiente Virtual de Aprendizagem, sob a orientação do professor? O objetivo geral da presente pesquisa é buscar compreender como os alunos pertencentes a classes sociais distintas, e com faixa etária diversificada, interagem em um Ambiente Virtual de Aprendizagem no estudo da Matemática Aplicada e quais as implicações desse movimento para o trabalho na sala de aula. A revisão bibliográfica que foi realizada, o trabalho de observação, a coleta e a análise dos dados nos apontam a importância do envolvimento dos alunos no processo de construção da sua aprendizagem, de forma autônoma e intensa, seja no ambiente presencial ou no virtual. Ainda, nos mostram que não se deve tentar fazer “o novo” utilizando as concepções “do velho”, ou seja, não basta apenas a inclusão de sofisticadas tecnologias, como a Internet e os seus suportes, e mantidas as práticas pedagógicas conservadoras (centradas no conteúdo e no professor) para que a educação a distância, mesmo como apoio ao ensino presencial, tenha o seu importante efeito de transformação social alcançado. Palavras-chave: Tecnologias na Educação. Ensino de Matemática. Educação Matemática. AVA.
28 Roberto Barcelos Souza
Etnomatemática e documentários: Perspectivas para formação de professores de matemática.
Ano de defesa: 2010
Orientação: Prof. Dr. José Pedro Machado Ribeiro
Banca examinadora: Profa. Dra. Maria do Carmo Domite e Prof. Dr. Rogério Ferreira
resumo
Este trabalho resultado de um aprofundamento crtico-reflexivo em meio s inquietaes que esto representadas pela questo: De que modo os documentrios tm o papel de motivar e desafiar os educandos num curso sobre Etnomatemtica na formao inicial de professores de matemtica? Desta forma, a pesquisa teve o intuito de observar, descrever, e compreender os aspectos funcionais do uso de documentrios em um curso sobre Etnomatemtica para formao inicial de professores de matemtica. Neste sentido, buscamos apresentar um aprofundamento dos incmodos e angstias que foram se delineando durante o fluxo das experincias dos pesquisadores. Para tanto, objetivou-se focar as dimenses do Programa Etnomatemtica e, da exibio e produo de documentrios na formao inicial do professor de Matemtica, elucidando contribuies prtica pedaggica do futuro professor. Neste contexto, adotou-se na pesquisa uma abordagem qualitativa na vertente do estudo de caso para uma anlise crtico-reflexiva junto aos licenciandos do curso de Matemtica do Instituto de Matemtica e Estatstica da Universidade Federal de Gois. Perspectiva essa, que levou-nos constatar, nesse processo de exibio e produo dos documentrios, trs categorias funcionais: o dilogo; novo olhar perante a realidade, em especial ao contexto abordado e discutido; e os valores que esta experincia passou a ter. Palavras-chave: Programa Etnomatemtica; Documentrios; Formao de Professores; Dilogo; Valores; Olhar.
29 Ronan Santana dos Santos
As Influências dos Formadores sobre os Licenciados em Matemática do IME-UFG.
Ano de defesa: 2009
Orientação: Profa. Dra. Dalva Eterna Gonçalves Rosa
Banca examinadora: Prof. Dr. Tadeu Oliver Gonçalves e Prof. Dr. Wellington Lima Cedro
resumo
O objetivo deste trabalho, cujo tema central é a formação de professores de matemática, é o de estudar as influências que os formadores do curso de licenciatura em matemática da Universidade Federal de Goiás (UFG) exercem sobre os egressos deste curso. Por se tratar do estudo de um curso, em uma determinada instituição de ensino superior, esta pesquisa caracteriza-se como um estudo de caso em uma abordagem qualitativa, que busca estabelecer relações entre a singularidade e a complexidade da formação docente. Nas discussões foram abordados vários aspectos da temática: políticas públicas voltadas para o ensino brasileiro; orientações curriculares para os cursos de licenciatura, em especial para a licenciatura em matemática; saberes e conhecimentos pertinentes aos professores e dicotomias na formação de professores de matemática. Os aportes teóricos que fundamentaram estas discussões foram constituídos por contribuições de vários pesquisadores nacionais e internacionais. Da literatura nacional em Educação: Lüdke (1996); Rosa (2003); André (2007). Da literatura internacional: Shulman (1986); Zaichner (1993); Marcelo García (1999); Tardif (2004). Da literatura brasileira específica da Educação Matemática: Fiorentini (2005); Lins (2005); Garnica (2006). Da literatura internacional da Educação Matemática: Ponte (1992); Sztajn (2002); Skovsmose (2007). Os dados foram obtidos por meio de entrevistas semi-estruturadas, realizadas com os seguintes atores desta pesquisa: cinco professores formadores do curso de licenciatura em matemática da UFG; cinco professores licenciados do mesmo curso e cinco alunos da educação básica, sendo um aluno de cada professor egresso. As categorias utilizadas para análise dos dados foram: Formação Acadêmica; Formação Pedagógica e Formação Humana. Estas categorias foram construídas por meio de um trabalho intenso e delicado ao analisarmos as entrevistas realizadas com os formadores, os professores e seus alunos. Da análise dos dados emergiram, na perspectiva da formação acadêmica: o domínio dos conteúdos de matemática para os formadores é um fator fundamental para a formação dos professores. Aspecto percebido também no discurso dos professores egressos e em suas práticas, de acordo com as falas de seus alunos da educação básica. Com relação à formação pedagógica: aspectos metodológicos de ensino, relação professor-aluno, gestão da sala de aula, foram percebidos no discurso da maioria dos formadores e professores, e enfatizados com muito entusiasmo por todos os alunos, como características inerentes à prática do bom professor. No que se refere à formação humana: aspectos da relação humana entre formador e licenciando, saberes curriculares, histórias pessoais e respeito do professor com aluno, foram atributos descritos pelos sujeitos investigados. O estudo nos mostra também como os modelos de formação estudados (acadêmico, pedagógico e humano) são ensinados pelos formadores, aprendidos e colocados em prática pelos egressos. Dessa forma, acreditamos que esta pesquisa venha a contribuir para aprofundar as discussões e reflexões sobre os aspectos curriculares, as dicotomias entre a licenciatura e o bacharelado, os saberes e a formação dos formadores, as influências que estes exercem sobre os egressos, sobretudo no curso de licenciatura em matemática do IME-UFG. Palavras-chave: Formação de Professores de Matemática; Influência dos Formadores; Educação Matemática.
30 Rones de Deus Paranhos
A relação entre a educação de jovens e adultos e a educação ambiental.
Ano de defesa: 2009
Orientação: Profa. Dra. Marilda Shuvartz
Banca examinadora: Prof. Dr. Luiz Marcelo de Carvalho e Profa. Dra. Maria Margarida Machado
resumo
O presente trabalho apresenta um estudo de caso com intuito de discutir a relação existente entre a Educação Ambiental (EA) e a Educação de Jovens e Adultos (EJA) em uma escola municipal, onde se observou a forma como os professores abordam a questão ambiental em suas aulas e qual postura de Educação Ambiental é manifestada ao tratar tal temática. A educação ambiental (EA), desde que surgiu como uma proposta para a discussão de temas ligados ao meio ambiente no ensino formal, vem sendo alvo de discussões no mundo acadêmico no que concerne à sua própria definição, metodologias e sua constituição enquanto uma área do conhecimento. Da mesma forma, a Educação de Jovens e Adultos (EJA), que se faz presente em nosso país desde o período colonial e tem se modificado em suas propostas, vinculando-se às políticas de acordo com o contexto sócio - histórico do país. Atualmente a EJA possui como proposta a formação de um cidadão mais crítico e participativo no contexto em que se encontra, vindo ao encontro das propostas da EA crítica. No âmbito das políticas públicas há a preocupação em estabelecer o vínculo entre a EA e a EJA, o que pode ser observado na Política Nacional de Educação Ambiental – Lei nº 9.795 – e na própria Constituição Federal de 1988, que preconiza a sua inserção em todos os níveis de ensino.O estudo teve como fundamentação as políticas públicas de EA e EJA no país e foi realizado nos moldes de estudo de caso em uma escola da rede municipal de ensino da cidade de Goiânia, GO, no ano de 2008. Os resultados foram obtidos por meio de estudos de documentos, de questionários, observações sistemáticas e anotações. A Proposta Político Pedagógica para a Educação de Adolescentes, Jovens e Adultos da SME / Goiânia não trata de forma explícita sobre a EA, no entanto o não engessamento de seu currículo possibilita o vínculo entre a EA e a EJA no cotidiano escolar. Para institucionalizar o entrelace (EA/EJA) é necessária a reformulação da proposta. Os professores apresentam dificuldades para trabalharem com a educação de adultos e com a EA, ligadas aos aspectos da formação. Nas aulas observamos a presença do tema meio ambiente, contudo numa abordagem conservacionista, de caráter utilitarista dos recursos ambientais. A inserção da Educação Ambiental na Educação de Jovens e Adultos, na perspectiva crítica, se faz necessária, pois os alunos possuem um histórico de vida no qual estão imbuídas as transformações que o ambiente passou ao longo do tempo, possibilitando-lhes desconstruir e reconstruir valores acerca da relação do homem com o ambiente. Palavras-chave: Educação Ambiental; Educação de Jovens e Adultos, Meio Ambiente.